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Os assuntos mais lidos pela área financeira em 2022

Em 2022, diversos temas de importância global marcaram a realidade das empresas e foram pautas obrigatórias entre CFOs e profissionais do time de finanças, seja para guiar decisões, seja para incrementar e reciclar conhecimentos. 

Esses temas também mostraram a importância de uma área financeira mais estratégica. De acordo com a McKinsey, em seu artigo “Finanças 2030: quatro imperativos para a próxima década”, nos últimos dez anos, a área financeira reduziu os custos em quase 30% e gestores usaram 19% mais tempo em atividades de valor agregado.

De 2022 até 2030, o objetivo é alcançar níveis ainda mais altos de eficácia e, para isso, os executivos precisam mudar suas prioridades para minimizar erros, impulsionar a velocidade nos fluxos de trabalho e gerar maior precisão.

Com a chegada de um novo ano, fomos atrás dos assuntos mais lidos, comentados e compartilhados em nosso blog para que você possa se preparar e refletir sobre os principais desafios de 2023: FP&A, liderança feminina, certificações e metodologia ágil são apenas alguns deles. 

Confira. 

Os 5 assuntos mais lidos pela área financeira em 2022

1. xP&A: o futuro do planejamento e análise financeiros?

O termo xP&A foi utilizado pela primeira vez em 2020, pelo Gartner, que o caracterizou como uma evolução do financial planning and analysis (planejamento e análise financeiros) ou FP&A. O xP&A permite que áreas como finanças, vendas, marketing, RH e TI, por exemplo, possam sincronizar seus planejamentos em tempo real, dinamicamente e com maior previsibilidade.

Também possibilita um relatório micro da saúde financeira em cada um dos departamentos, levando em conta suas demandas, seus custos e retornos. Assim, é possível criar planejamentos estratégicos, considerando a empresa como um todo.

De acordo com a consultoria, o conceito de xP&A potencializa uma transformação no planejamento financeiro e é listado como uma das principais tendências de FP&A para os próximos anos.

Acesse o conteúdo na íntegra clicando aqui.

2. Como fazer um balancete e evitar os erros mais comuns

Diferentemente do balanço patrimonial, que é realizado anualmente, o balancete ou balancete de verificação pode ser feito mensalmente, quinzenalmente, ou sempre que houver a necessidade de analisar um resultado parcial da empresa ou entender indicadores para traçar estratégias.

O balancete é fundamental para o controle das movimentações financeiras, pois auxilia na tomada de decisão e traz mais segurança à empresa, principalmente em cenários de alta competitividade.

Sob o ponto de vista estratégico, o balancete é útil na rotina de contadores e controllers, pois auxilia na administração dos recursos e previsão de cenários futuros. Nesse sentido, o CFO tende a obter uma fotografia da empresa. Além disso, essa demonstração contribui para uma maior transparência da área financeira.

Erros no balancete são comuns e podem acontecer em qualquer empresa. Eles vão desde entradas duplicadas, não realizadas, entradas na conta errada e invertidas, bem como erros na alteração de dígitos e entradas não equilibradas. 

Acesse o conteúdo na íntegra clicando aqui e saiba como evitá-los.

3. Certificação CMA: tudo o que você precisa saber

O Certified Management Accountant, ou Contador Gerencial Certificado, no português, é um título concedido aos profissionais financeiros e contábeis que concluem o programa CMA do Institute of Management Accountants (IMA).

Os profissionais que obtêm esse certificado são conhecidos como CMAs e possuem expertise e preparação para uma variedade de funções, principalmente as de controller financeiro e CFO. O programa tem uma duração entre 12 a 18 meses e se baseia na qualificação e proficiência em contabilidade e análise financeira

Além dos benefícios salariais e oportunidades de carreira, a certificação CMA proporciona uma extensa preparação em habilidades cruciais para quem deseja se tornar um gestor contábil ou financeiro do alto escalão, além do reconhecimento como autoridade no assunto. 

Profissionais com esta certificação podem executar tarefas de FP&A, tomada de decisão, gestão de riscos e investimentos, entre outras atividades essenciais do negócio que exijam maior compreensão e capacidades analíticas, não somente em contabilidade, mas também em negócios e finanças.

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4. Liderança feminina na área financeira: desafios e perspectivas

O futuro da liderança feminina na área financeira é promissor. Segundo a Fortune 500, ranking das 500 maiores corporações do mundo, da revista Fortune, as empresas americanas têm mais CFOs mulheres do que nunca, mostrando que elas têm tomado mais espaço e mostrado resultados positivos nos últimos anos.

De acordo com pesquisa realizada pela Crist Kolder Associates, a porcentagem de CFOs do gênero feminino atingiu um recorde histórico em 2021, representando 15,1% dos 678 CFOs entrevistados.

A tecnologia e a automatização também têm contribuído para a inclusão e a oportunidade das mulheres provarem o seu alto valor. De acordo com Karen, nas últimas duas décadas, a transformação digital tem incentivado diversas empresas a promoverem o equilíbrio entre gêneros.

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5. O papel da metodologia ágil na área financeira 

Nos últimos anos, a metodologia ágil na área financeira ganhou evidência, beneficiando o trabalho do CFO e seus colaboradores. O 12º Annual State Of Agile Report aponta que 24% das áreas de tecnologia de empresas adotam o método em suas rotinas, seguido pelas de finanças com 17%.

Diferente do que acontece com um planejamento na gestão tradicional, no qual as estratégias são definidas em sua totalidade, na metodologia ágil, as entregas se dão por etapas e de forma contínua. O resultado são tarefas desenvolvidas com mais eficiência e controle. 

Segundo Henk Pieter den Boer, especialista da PwC, a implementação de rotinas ágeis traz um impacto sistêmico em diversas funções financeiras, e pode facilitar a maneira de se trabalhar com planejamento e orçamento.

Acesse o conteúdo na íntegra clicando aqui.

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As principais certificações para profissionais da área financeira

De acordo com o recente relatório da Robert Half, consultoria de soluções em talentos, 91% dos gestores seniores estadunidenses afirmam ser desafiador encontrar profissionais qualificados em finanças e contabilidade.

Num cenário de amplas oportunidades e alta concorrência, buscar qualificar-se pode ser a melhor opção para os que procuram se tornar profissionais mais completos e requisitados. Neste artigo, você encontra as principais certificações para profissionais da área financeira, detalhes, requisitos, vantagens e expectativas. Confira.

As principais certificações para profissionais da área financeira e como obtê-las

CMA – Certified Management Accountant

O Certified Management Accountant (CMA), ou Contador Gerencial Certificado, no português, é uma das principais certificações para profissionais da área financeira. Reconhecido mundialmente, é emitido pelo Institute of Management Accountants (IMA), uma das maiores associações contábeis do mundo.

Segundo o instituto, o certificado abre oportunidades para alavancagem profissional, melhores salários e preparação para assumir funções como controller e CFO.

Para obtê-lo, é necessário ser aprovado em um exame composto por duas partes, que envolvem competências gerais de gestão financeira, como análise e planejamento estratégico. Após isso, completar o programa do instituto, que leva em média de 12 a 18 meses. Além disso, deve:

  • Ter sua filiação ativa no IMA;
  • Possuir um diploma de bacharel de uma faculdade ou universidade credenciada ou uma certificação profissional relacionada;
  • Ter dois anos contínuos de experiência profissional em contabilidade gerencial ou gestão financeira, que podem ser concluídos em até sete anos após a aprovação no exame;
  • E concluir o programa em no máximo três anos.

Certified Financial Planner – CFP®

O Certified Financial Planner (CFP) é uma certificação para profissionais da área financeira emitida pelo Financial Planning Standards Board, que tem como objetivo incentivar e promover o compromisso com a prática competente e ética no planejamento. No Brasil, o órgão que o regula é a Planejar – Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, que reúne todos os profissionais CFP do país. 

Segundo a instituição, para se obter a certificação é necessário ser aprovado no exame composto por 140 questões de múltipla escolha, que abrangem planejamento financeiro, gestão de ativos e investimentos, gestão de riscos e seguros, planejamento fiscal, e planejamento sucessório. A prova é aplicada em abril, agosto e dezembro.

Além disso: ter ensino superior completo, ter ao menos cinco anos de experiência profissional no atendimento direto com cliente pessoa física comprovada e aderir ao Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional e Melhores Práticas, regras estabelecidas pela associação que visam o comprometimento com a ética.

CNPC – Cadastro Nacional de Peritos Contábeis

O Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC), estabelecido pela Resolução CFC n.° 1.502/2016 do Conselho Federal de Contabilidade, tem o objetivo de oferecer ao judiciário profissionais qualificados como Peritos Contábeis. 

O Perito Contábil tem a possibilidade de auxiliar juízes em situações nas quais as provas de um caso dependam de conhecimentos específicos da área contábil e do Código de Processo Civil Brasileiro (CPC).

Para obter o cadastro no CNPC, o contador deve estar devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição e ser aprovado no Exame de Qualificação Técnica (EQT), também instituído pelo CFC. 

O exame consiste em seis provas, aplicadas em dias consecutivos, geralmente em agosto. Segundo a norma NBC PP 02, que o regula, entre as competências abordadas estão:

  • Legislação Profissional;
  • Ética Profissional;
  • Normas Brasileiras de Contabilidade, Técnicas e Profissionais, editadas pelo Conselho;
  • Federal de Contabilidade, inerentes à perícia;
  • Legislação Processual Civil aplicada à perícia; 
  • Língua Portuguesa e Redação;
  • Direito Constitucional, Civil e Processual Civil afetos à legislação profissional, à prova pericial e ao perito.

CGMA – Chartered Global Management Accountant

O Chartered Global Management Accountant (CGMA), ou Contador de Gestão Global Credenciado em português, é uma certificação para profissionais da área financeira e contábil emitida pela Association of International Certified Professional Accountants (AICPA), uma das maiores associações do mundo, com mais de 689 mil membros. 

A designação é destinada a profissionais financeiros e contábeis que tenham um diploma de bacharel ou superior em contabilidade, finanças ou negócios. 

Segundo a AICPA, o CGMA é a principal credencial de contabilidade gerencial e indica que o profissional possui proficiência e qualificação avançadas em finanças, operações, estratégia e gestão. Para a associação, a credencial impulsiona promoções de carreira. 

Para profissionais financeiros e contábeis não estadunidenses e estabelecidos na América, a obtenção da credencial se dá a partir da conclusão do CGMA Finance Leadership Program, programa que cobre 33 competências como demonstrações financeiras, impostos, contabilidade de custos, orçamento e planejamento, análise de dados, preços, liderança e gestão de pessoas, modelos de negócios, gestão de riscos corporativos, formulação de estratégias e estratégia digital.

Após isso, deve-se passar em três exames, que consistem em estudos de caso envolvendo níveis de conhecimento em áreas gerenciais, operacionais e estratégicas, todos abordados no programa.

De acordo com a AICPA, os candidatos devem ter como objetivo concluir cada nível, incluindo o programa e os exames de estudo de caso, dentro de nove a doze meses.

ACCA Qualification – Association of Chartered Certified Accountants

O ACCA Qualification é uma certificação para profissionais financeiros emitida pela Association of Chartered Certified Accountants (ACCA), órgão de contabilidade profissional com mais de 230 mil membros ao redor do mundo.

Segundo a ACCA, os que têm essa qualificação são pensadores estratégicos com alta integridade ética, forte conhecimento financeiro e visão precisa de negócios. Tudo produto de um conjunto de habilidades estratégicas, capacidade técnica e mentalidade profissional para adicionar valor imediato para qualquer organização e alavancar carreiras.

Para brasileiros, basta estar matriculado em uma universidade e pagar a taxa de registro (além de uma taxa anual) para iniciar o programa. A associação não exige diploma nas áreas de finanças ou contabilidade para a certificação, entretanto, é possível dispensar alguns exames se houver qualificação reconhecida pelo órgão. 

Para obter a certificação, é necessário ser aprovado em três etapas de exames, que abordam três grandes blocos de conhecimento:

  • Conhecimentos aplicados: Negócios e Tecnologia, Contabilidade Gerencial, e Contabilidade Financeira.
  • Habilidades aplicadas: Direito Societário e Empresarial, Gestão de Desempenho, Tributação, Relatórios financeiros, Auditoria e Garantia, e Gestão Financeira.
  • Estratégia profissional: Líder de Negócios Estratégicos, e Relatórios Estratégicos de Negócios.

 

Além disso, deve completar dois módulos adicionais: Ética e Competências Profissionais. Por fim, é exigido 36 meses de experiência profissional comprovada nas áreas de finanças ou contabilidade, que podem ser concluídas durante o programa, que leva, em média, três a quatro anos.

 

 

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9 comportamentos do CFO de sucesso

Certos comportamentos são capazes de transformar a liderança financeira, e estudos recentes mostram que CFOs de sucesso buscam aprimorar esses hábitos para obter melhores resultados. Para a Ernst & Young, “adaptação às mudanças contínuas” é visto como um dos comportamentos mais importantes desses líderes, por exemplo. 

Hoje, os diretores financeiros têm ainda mais obrigações do que nos últimos anos. Segundo pesquisa da Association of Chartered Certified Accountants (ACCA), 72% dos entrevistados indicaram que as responsabilidades da função aumentaram significativamente.

E para atender às altas expectativas e demandas de seu papel em constante expansão, como saber quais hábitos, práticas trazem os melhores resultados? O que fazer para se tornar esse profissional? Continue a leitura e vamos decifrar os comportamentos de um CFO de sucesso juntos.


Como se comporta um CFO de sucesso?

A partir de diversas fontes, reunimos alguns dos comportamentos presentes na rotina do CFOs de sucesso. Entre eles, hábitos como ter visão de longo prazo, envolvimento interpessoal e saber identificar oportunidades. 

Um CFO de sucesso:

1. Pensa no longo prazo

O relatório da Gartner afirma que um dos comportamentos de CFOs de sucesso é contribuir ativamente para estipular métricas financeiras e crescimento lucrativo em longo prazo. Segundo a consultoria, esses profissionais desafiam as finanças a cumprir uma missão com visão de futuro.

Antecipar as necessidades da empresa e focar também no futuro são uns dos comportamentos do CFO de sucesso. Ele prevê pontos de atenção no negócio que, ao serem postergados, poderiam deixar brechas para perdas, resistindo à tentação de pensar apenas em curto prazo ao custo de minimizar as iniciativas de crescimento de longo prazo. 

2. Compromete-se com o compliance e a ética

Atuando como um porta-voz de confiança sobre a saúde financeira da empresa, o CFO de sucesso entende que é necessário evitar fazer com que os números pareçam melhores do que são ao discutir os resultados financeiros com stakeholders e conselho. 

Ele reconhece a importância da transparência, está em dia com as regulamentações e mantém um alto padrão de governança. Entretanto, esse comportamento pode ser considerado um dos mais difíceis a ser alcançado entre CFOs. 

Segundo pesquisa da Robert Half, líder mundial em soluções em talentos, mais de 2.200 CFOs nos Estados Unidos admitiram que cumprir as normas regulatórias é seu segundo maior desafio.

3. Identifica oportunidades além dos riscos

Ele exerce seu papel como defensor financeiro do negócio, mas suas habilidades também identificam gargalos para crescimento em longo prazo. Para ele, os riscos identificados não geram pânico, mas inspiração para fazer diferente e encontrar soluções inovadoras.

Discutir novas iniciativas de projetos futuros, analisar propostas de investimento e encontrar oportunidades para gerar receita ao mesmo tempo em que minimiza riscos através da automatização faz parte de sua rotina.

4. Usa a tecnologia ao seu favor

Orientado com dados confiáveis e precisos de análises avançadas feitas por plataformas de automatização, o CFO de sucesso mantém-se preparado para tomar as melhores decisões com o auxílio da tecnologia.

Também promove a transformação digital no negócio e a adoção de novas ferramentas capazes de trazer insights, minimizar o esforço manual, otimizar operações, e proporcionar mais tempo para atividades de valor agregado.

5. Enxerga o horizonte

A auditoria Plante Moran, em seu artigo The CFO cheat sheet: Nine ways to improve effectiveness, reforça que os líderes financeiros eficientes estão atentos ao que está acontecendo e antecipam potenciais problemas, e o CFO de sucesso está ciente dos próximos obstáculos, assim como as oportunidades.

Para o CFO de sucesso, a responsabilidade de estudar o “histórico” da empresa abre-se também para visualizar “o que está por vir” e preparar-se para novos desafios. Ele se mantém constantemente atento a tendências emergentes que possam afetar o negócio, principalmente tecnológicas, geopolíticas e sociais.

6. Desenvolve sua equipe 

O CFO de sucesso não apenas busca ter ao seu lado profissionais capacitados, mas também atua na retenção e na qualificação dessas pessoas. 

A matéria How CFOs Are Adding Value To Working Culture To Win The War For Talent, da Forbes, revela que CFOs com visão de futuro estão abraçando a oportunidade de ajudar a definir as métricas que apoiam culturas de trabalho positivas, e quantificar o retorno do investimento de talentos e programas de treinamento.

Esse líder financeiro motiva seus colaboradores a terem curiosidade intelectual e aprimorarem-se através do aprendizado,  incentivando-os e reconhecendo-os. 

7. Cria uma rede de parceria e network

Dados do estudo Mastering change: The new CFO mandate, produzido pela McKinsey, mostram que as atividades do CFO relacionadas à gerência de relações com investidores aumentaram de 44% em 2016, para 64% em 2021.

Ter uma sólida relação de trabalho com os demais executivos C-level, assim como diretores, gerentes e outras lideranças é importante para o CFO de sucesso, que trabalha constantemente para construir um business partnering e mantê-lo.

Com o CFO exercendo papel de principal fonte de informação financeira, a comunicação direta com membros do conselho, clientes, fornecedores e stakeholders ajuda a construir uma rede interna de insights sobre o desempenho da empresa que não seria possível obter apenas com dados financeiros.

8. Possui visão estratégica do negócio como um todo

A Deloitte, em um artigo recente, mostra que o CFO de sucesso age como um líder de mudança dentro da empresa, e não se limita ao departamento financeiro.

Ele se pergunta sobre os desafios de cada setor da empresa, analisa diversos pontos de vista e estuda como o mercado e concorrentes estão se comportando. A partir disso, estabelece objetivos e formula etapas, unindo planejamento financeiro e estratégico.

Rowan Baker, CFO da McCarthy Stone até 2020, em entrevista para Financial Director, reforça esse comportamento como efeito da mudança do papel do CFO: 

“Já se foram os dias em que o CFO era apenas um guardião das finanças da empresa, Agora estamos amplamente envolvidos na estratégia trabalhando com os outros membros da equipe de gerenciamento. Uma parte crítica do meu trabalho é garantir que todos tenham as informações de que precisam para a tomada de decisão, e às vezes, ser a voz da razão por trás delas, para explicá-las e sinalizar possíveis problemas e riscos.”

9. Conecta-se com seus clientes

Para o Gartner, CFOs de sucesso destinam certa quantia de tempo para manter relacionamentos com o chefe de vendas da organização e também, dependendo do nicho de atendimento, com os consumidores, assim participando da estratégia de preços da empresa. Os diretores financeiros pesquisados pela Gartner relataram que atividades de engajamento do cliente poderiam ser melhor exploradas.

O relatório Turning outwards: Customer Centricity and the Evolving Role of the CFO, feito pela KPMG, confirma que esse comportamento é uma das tendências para a expansão da função do CFO de sucesso.

 

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Sinais de que o fechamento de resultados está levando tempo demais

A área financeira e seu time ainda gastam muito tempo em uma atividade recorrente: o fechamento de resultados. 

Esse processo é ainda mais penoso para  empresas que ainda fazem tudo de forma manual. Uma pesquisa feita pela Capterra mostra que 61% das PMEs brasileiras ainda usam planilhas para os processos contábeis e 15% ainda usam papel e caneta.

Reunimos possíveis fatores que prolongam o fechamento de resultados e estratégias para simplificar esse processo, como uso de tecnologia para automatizar algumas de suas tarefas. Confira.

Sinais de que o fechamento de resultados está tomando muito tempo

1. A transformação digital está sendo ignorada

Zulmir Ivânio Breda, presidente do Conselho Federal de Contabilidade, explica, no artigo Uma reflexão sobre os impactos da tecnologia na Contabilidade, que com uma onda de mudanças é natural que haja resistência para adequar-se às novas tecnologias.

Mas deixar a digitalização de lado pode significar que atividades rotineiras, assim como o fechamento de resultados, dependam de esforços manuais, o que estende o tempo necessário, além de manter as informações sujeitas a falhas humanas.

2. Os arquivos essenciais não estão sendo organizados

O estudo Métrica do mês: Tempo de ciclo para fechamento mensal, feito pela CFO Magazine, mostra que a desorganização interna de dados contábeis pode atrasar os processos, pois exige que o profissional leve tempo procurando e certificando-se que os arquivos estão corretos.

A falta de gestão de informações dificulta localizar e garantir a confiabilidade de saldos contábeis, trabalhistas e fiscais, assim como faturamento, fluxo de caixa, folha de pagamento,  apuração de impostos, escrituração contábil e estoque, por exemplo. Incorretas, podem comprometer toda a estrutura do fechamento de resultados.

3. Os profissionais não estão capacitados

Negligenciar a qualificação da equipe pode prendê-la a métodos ultrapassados e demorados que impactam o fechamento de resultados e não estamos apenas falando de tecnologia. 

Estar desatualizado quanto às normas regulatórias, por exemplo, reflete na necessidade de auditorias minuciosas, revisões das novas regulamentações e correções constantes, que estendem ainda mais o tempo gasto com esses processos.

4. As projeções financeiras não estão sendo eficientes

A lista com os principais erros de fechamento, produzida pela BLB Brasil, consultoria de auditoria contábil, mostra que  a imprecisão nas estimativas, sejam elas de lucros ou prejuízos, é um dos mais frequentes.

Sem acompanhar o mercado e a economia, alimentar as planilhas com valores pressupostos sem clareza pode implicar em revisões e refações para adaptar-se a mudanças inesperadas, tanto do fechamento como de outros processos financeiros. 

Isso vale também para os valores que ainda não entraram efetivamente no caixa e estão sujeitos a atrasos ou até mesmo, inadimplência.

5. A gestão orçamentária está sendo comprometida

O artigo 8 erros de relatórios financeiros – e como corrigi-los produzido pela revista Financial Management mostra que os resultados da gestão orçamentária também podem refletir falhas das informações quantitativas e qualitativas levantadas no fechamento de resultados.

O planejamento financeiro traça expectativas e estratégias baseando-se na realidade econômica da empresa. Com a necessidade de cumprir prazos, um fechamento de resultados feito às pressas, pode afetar a integridade de dados e prejudicar as projeções do orçamento. 

Dicas para acelerar o fechamento de resultados 

1. Utilize softwares de automatização financeira 

O estudo Contabilidade 4.0: análise dos avanços dos sistemas de tecnologia da informação no ambiente contábil, da revista CAFI, vinculada à PUC-SP, revela que 77% dos contadores entendem que um dos maiores impactos da tecnologia em suas rotinas foi na “agilidade e ganho de tempo”

Nessa visão, importante para otimização do fechamento de resultados, a digitalização traz:

  • Leitura dinâmica de relatórios;
  • Facilidade de acesso às informações financeiras;
  • Integridade dos dados.

Como visto, a evolução tecnológica nos últimos anos permitiu que a área financeira  otimizasse seu tempo através de ferramentas inovadoras. Agora, saiba como começar a automatizar os processos contábeis clicando aqui.

2. Categorize as informações financeiras 

Separar as informações de elaboração do fechamento de resultados sem precisar retornar às planilhas e procurar por dados soltos permite ganhar agilidade e segurança no fechamento contábil.

Agrupar os lançamentos contábeis em subdivisões também faz parte desse processo, pois mantém o controle das destinações dos recursos e agiliza seu acompanhamento. Alguns exemplos são: entrada e saída, investimentos em áreas e setores, compras de material, publicidade e marketing etc.

Dessa forma, evita-se inconsistências e a necessidade de revisões frequentes, além de auxiliar na localização de informações, tornando o processo mais rápido e preciso. 

3. Aprimore suas capacidades

O relatório Rumo a uma revolução de requalificação, realizado pela World Economic Forum, mostra que, só nos Estados Unidos, até 2026, 1.4 milhão de empregos serão afetados por novas tecnologias.

E nesse momento, a necessidade de capacitar-se para operar essas inovações é crucial para manter-se atualizado quanto às suas funcionalidades, incluindo as que auxiliam em processos contábeis como o de fechamento de resultados.

4. Automatize a validação dos dados recebidos da contabilidade externa

Em algumas empresas, o fechamento de resultados é auxiliado por escritórios externos de contabilidade.

Depender de um grande número de processos manuais, pessoas, e até de outras empresas também pode desacelerar o fechamento, e neste caso, saber como validar os dados recebidos da contabilidade externa pode salvar horas de trabalho de checagem.

Com a automatização, o tempo de fechamento é otimizado com a validação do balancete e livro razão enviados pela contabilidade externa, além da identificação de desvios e classificações incorretas, por exemplo.

5. Faça um checklist

Em seu blog, o Grupo Midas propõe um checklist para um fechamento contábil mensal de sucesso. Entre os itens citados, os que podem ajudar a organizar o fechamento de resultados são:

  • Estabeleça quem é responsável pela entrega de informações por cada área;
  • Defina datas de entrega de informações, e também do próximo fechamento;
  • Utilize tecnologia para maior precisão e rapidez;
  • Calcule as despesas dos próximos períodos antecipadamente;
  • Confira se há contas a pagar ou receber vencidas ou próximas do vencimento;
  • Analise os resultados e compare com períodos anteriores.

Considerações a respeito dos benefícios da automatização

A automatização por meio de softwares de gestão e performance corporativas pode trazer  mudanças positivas na rotina de profissionais financeiros. 

O Accountfy facilita entregas robustas da contabilidade e também da controladoria, permitindo a rápida elaboração de demonstrações contábeis, consolidação, análise e planejamento financeiro, e também reduzindo o tempo de fechamento mensal em até 3x. 

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Os 5 conteúdos mais lidos sobre a área financeira em 2021

Em 2021, diversos assuntos tomaram conta das empresas – e não estamos apenas falando da Covid-19. Para ajudar a entender pelo menos parte dessa enxurrada de informações, resolvemos terminar o ano fazendo uma retrospectiva dos conteúdos sobre a área financeira mais lidos aqui no nosso blog.

Entre os temas, você encontra os novos papéis da controladoria financeira, relatórios e métricas ESG e governança, só para mencionar alguns.

Eles se destacam por terem sido os mais procurados e acessados e com certeza são uma prévia do que moldará a agenda das áreas financeiras no próximo ano. Confira.

Os mais lidos: 5 conteúdos sobre a área financeira 

1. Balanço patrimonial: o que é e qual é sua importância

Aborda o conceito dessa demonstração contábil e o uso no dia a dia da área financeira. 

Com o balanço patrimonial é possível, por exemplo, ajustar as necessidades financeiras da empresa como também para investidores, que podem analisá-la para concluir se vale a pena investir em uma ação de certa organização, por exemplo.

2. Quais são as considerações contábeis para entidades do terceiro setor?

Para ONGs, a administração de recursos também exige controle, seja para captá-los, para distribuí-los e documentá-los nas demonstrações contábeis. Entidades do terceiro setor precisam se atentar a diferentes particularidades ao fornecer informações para possíveis doadores, adequando-se às exigências legais. 

Nesse post, trazemos informações essenciais para o gestor dessas organizações, como leis e normas no Brasil, mudanças na prestação de contas, destinação de superávit e a importância do controle interno e tecnologia na contabilidade do terceiro setor.

3. Cinco tendências de FP&A para os próximos anos

O tema FP&A se destaca pelo importante papel que desempenha dentro das empresas, sendo considerado um dos pilares financeiros organizacionais, auxiliando na tomada de decisão.

O processo de FP&A (Financial Planning and Analysis), planejamento e análise financeira no português, faz parte da atuação estratégica do líder financeiro, que encontra oportunidades de alavancar e manter a boa performance financeira de uma organização.

Em constante evolução, essa área já motiva novas tendências para os próximos anos, como Estratégia integrada, uma abordagem totalmente digitalizada, rolling forecast e Business Partnering.

4. Os efeitos do Custo Covid na gestão financeira

A Covid-19 não poderia faltar nesta lista, mas especificamente em como ela afeta a área financeira. Adequar-se às ações de prevenção do contágio, controle de aglomerações e rotação de funcionários foram algumas das várias preocupações dos gestores do planejamento financeiro.

Nesse momento de recuperação, líderes financeiros se desdobram para contornar os custos das novas dinâmicas de trabalho e se preparar para as novas variantes. Neste post falamos sobre que pontos considerar na hora de contabilizar os gastos acarretados pela Covid-19.

5. DMPL e DVA: conheça essas demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis DMPL (demonstração das mutações do patrimônio líquido) e DVA (demonstração do valor adicionado) evidenciam dados essenciais do desempenho financeiro da empresa e como suas riquezas estão sendo geradas e gerenciadas.

Neste artigo mostramos para quem essas demonstrações são contábeis, como utilizá-las e o papel da tecnologia nesse processo. 

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5 produções com tramas que se passam na área financeira

No dia 21 de novembro é celebrado o Dia da Televisão e a área financeira é o cenário principal de diferentes produções. Separamos 5 títulos cujas tramas se desenvolvem nesse departamento e ilustram como a falta de compliance e planejamento pode gerar resultados negativos.

Separe sua pipoca e confira essas dicas de séries e filmes sobre a área financeira: 

1 Enron – Os Mais Espertos da Sala

[xyz-ihs snippet=”VIDEO-OS-MAIS-ESPERTOS-DA-SALA”]

Documentário que explora a queda da Enron Corporation, empresa ligada a vários esquemas ilegais que, através de fraude contábil, conseguiu mascarar bilhões de dólares em dívidas. 

Imdb: 7.6/10 

Assista aqui: Youtube Filmes

2 The China Hustle 

[xyz-ihs snippet=”VIDEO-THE-CHINA-HUSTLE”]

Documentário que fala sobre as empresas chinesas que abriram capital na bolsa de valores dos Estados Unidos e, através de fraudes e utilizando empresas americanas como fachada,  roubaram o dinheiro de seus investidores. 

Imdb: 7.2/10

Assista aqui: Amazon Prime

3 Compliance (Obediência) 

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Conta o caso de um golpe aplicado em uma lanchonete nos Estados Unidos, narrando o que acontece quando um policial liga para o local afirmando que uma das atendentes furtou dinheiro. Mostra a necessidade de um código de ética e treinamento para as empresas. 

Imdb 6.4/10

Assista aqui: Filmes do YouTube

4 A lavanderia

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Entre os filmes sobre a área financeira, esse tem um elenco de nomes de peso. Mostra uma viúva (Meryl Streep) que começa uma investigação que a leva até o caso do Panama Papers, expondo empresas offshore e envolvendo políticos e personalidades em mais de 50 países. O filme também conta com a participação de Gary Oldman e Antonio Banderas.

Imdb: 6.3/10 

Assista aqui: Netflix

5 Billions

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Na trama, o procurador Chuck Rhoades começa a investigar Bobby Axelrod, o dono da AXE Capital. A série, que mostra o mercado financeiro em formato simples, está em sua sexta temporada.  

Imdb: 8.4/10 

Assista aqui: Netflix

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8 TED Talks essenciais sobre gestão de empresas e liderança

Com a missão de espalhar ideias para o mundo, a série de conferências TED Talks reúne milhões de visualizações em seu site e no youtube, em mais de 3.800 edições sobre diversos tópicos, desde ciência a gestão de empresas e liderança, traduzidas em mais de 100 idiomas.

Selecionamos 8 TED Talks voltados a esses conteúdos, que podem ajudar gestores e líderes da área financeira a encontrar soluções rápidas, ideias, revisar processos do dia-a-dia e tentar novas práticas. 

TED Talks sobre liderança

1. Como grandes líderes inspiram à ação

Apresentador: Simon Sinek | Expert em Liderança
Visualizações: 56,766,569

“Como você explica quando as coisas não saem como previsto? Ou melhor, como você explica quando os outros são capazes de alcançar coisas que parecem desafiar todas as suposições?”  

A indagação de Simon Sinek é respondida através de uma técnica chamada por “Círculo Dourado”.

Essa ideia ilustra por que algumas organizações e líderes são capazes de inspirar enquanto outros não, utilizando exemplos como a Apple, Martin Luther King Jr. e Irmãos Wright.

A palestra de Simon fez tanto sucesso que se tornou um dos TED Talks sobre liderança mais vistos atualmente e entrando na lista das 20 palestras mais populares de todos os tempos, somando mais de 70 milhões de visualizações no site oficial e no canal  do YouTube.

O mesmo conceito está presente no livro Comece pelo Porquê, do próprio Sinek.

2. Como liderar em uma crise

Apresentadora: Amy C. Edmondson | Expert em Liderança
Visualizações: 511,461

Em cenários imprevistos que abalam as estruturas organizacionais e principalmente o caixa, a liderança das empresas deve estar preparada para lidar com essas condições adversas e redirecionar o rumo do negócio. 

Amy Edmondson cita, quatro elementos principais para manter o controle da situação e como administrá-los com exemplos práticos que aconteceram com empresas durante a pandemia de Covid-19.

São eles: transparência e comunicação, agilidade na tomada de decisão, estabilidade de valores e propósito e, por fim, compartilhamento de poder. 

3. Como seu cérebro responde à histórias – e como elas são cruciais para líderes

Apresentadora: Karen Eber | Consultora de Liderança
Visualizações: 1,782,066

Dados não falam por eles mesmos. É preciso uma análise minuciosa para decodificar o que desejam nos mostrar e então explicar o que está por trás de suas razões e variações para todos que influenciam nesses resultados.

Para Karen Eber, o storytelling serve mais que apenas facilitar a interpretação do que a liderança deseja transmitir à sua equipe. Serve principalmente para que o ouvinte ganhe empatia com a situação, com seu líder e seus objetivos, criando confiança, envolvimento e compromisso.

4. As habilidades humanas que precisamos num mundo imprevisível

Apresentadora: Margaret Heffernan | Escritora, empreendedora
Visualizações: 3,706,427

“Uma quantidade enorme de coisas no mundo desafiam as previsões agora. É por isso que o Bank of England diz que haverá outro colapso financeiro, mas não sabemos por quê ou quando.”

Com a crescente evolução e dependência de inovações no mercado, Heffernan explica sua reflexão sobre a importância do líder complementar a eficiência tecnológica com competências humanas de sua equipe, e como elas serão cada vez mais necessárias nos próximos anos.

De acordo com Heffernan, as máquinas não podem prever as crises com total precisão, e nesse sentido, a capacidade humana de compreender, liderar, motivar e encontrar soluções fora do parâmetro tecnológico, se faz essencial.

TED Talks sobre gestão de empresas

5. O caso de permitir que as empresas resolvam problemas sociais

Apresentador: Michael Porter | Estrategista de negócios
Visualizações: 2,550,760

Em meio a dezenas de problemas econômico-sociais e ambientais, ONGS e entidades se desdobram para captar, administrar recursos e manter a missão do projeto ativa. Para uma gestão sustentável dessas empresas, esses tópicos se tornam temas importantes para líderes financeiros do terceiro setor.

E por mais que o número de organizações sem fins lucrativos tenha aumentado nos últimos anos, esses mesmos problemas ainda são crescentes e parecem insolúveis.

Sendo um dos TED Talks mais importantes para gestão de empresas do terceiro setor, Michael explica onde estão os recursos necessários para lidar com todos esses desafios da sociedade? Para ela, a resposta é clara: nos negócios.

6. Duas razões pelas quais as empresas falham – e como evitá-las

Apresentador: Knut Haanaes | Estrategista
Visualizações: 2,217,432

Numa era de inovações constantes, empresas se deparam com duas possibilidades: continuar e aprimorar o que já fazem, ou extender seu nicho de mercado para atender às novas demandas geradas pelo avanço tecnológico. 

Acompanhando essa tendência, um levantamento recente feito pela ACE Cortex Consultoria mostra que a Inovação é prioridade para 85% das empresas. Como a gestão empresarial pode contribuir para colocar esses números na prática?

Haanaes explica como empresas bem estruturadas faliram rapidamente ao não estarem preparadas para combinar inovação com o produto ou serviço que ofereciam, assim como passa 4 lições para evitar os dois principais problemas desse cenário.

7. 3 formas de fazer um plano de (muito) longo prazo

Apresentador: Ari Wallach | Futurista
Visualizações: 2,563,518

“Porque a visão de curto prazo impede um diretor executivo de comprar equipamentos de segurança muito caros. Vai prejudicar os lucros. E então acontece um evento como o da  Deepwater Horizon.” 

A fala de Ari Wallach faz uma reflexão sobre um dos maiores desafios profissionais: planejar o futuro. Para se preparar para os imprevisíveis cenários que chegarão em 10, 20 ou mais anos, Wallach mostra que existem três práticas que podem ajudar o gestor de empresas a projetar e traçar estratégias antecipadas.

O evento recente que impactou fortemente várias companhias que não estavam preparadas foi a pandemia de Covid-19, que forçou diversas empresas a se adaptarem rapidamente. Com o rolling forecast, por exemplo, a projeção contínua de cenários pode ajudar a reduzir (ou até prevenir) cenários desfavoráveis como esse.

8. Como construir um negócio que dure 100 anos

Apresentador: Martin Reeves | Advogado da Imaginação
Visualizações: 2,311,514

Martin Reeves menciona que a probabilidade de que uma empresa não dure cinco anos, em média, é hoje de 32%.

Então como a construtora japonesa Kongō Gumi, perdurou por mais de 1400 anos, até falir em 2006? E como a mesma organização faliu tão rapidamente após 40 gerações de gestão?

Ao utilizar exemplos de um corpo biológico, Reeves explica como é possível um negócio ter sustentabilidade de longo prazo, adotando princípios e estratégias de curto prazo que priorizem a invenção e a adaptação. 

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10 livros sobre gestão financeira para empresas

Começo de ano é uma ótima oportunidade para atualizar a lista de leituras. Neste artigo, compilamos títulos bem avaliados da Amazon que abordam diferentes assuntos do cotidiano do time financeiro. 

Confira nossas 10 recomendações de livros sobre gestão financeira para empresas:

Título: Estrutura e Análise de Balanços – Um enfoque econômico-financeiro.

Autor: Alexandre Assaf Neto.

Avaliação: 5 estrelas.

Top 4 na categoria Gestão de Contabilidade da Amazon, o livro de Alexandre Assaf Neto destaca as principais evoluções da área contábil, análise de demonstrações financeiras e de balanços.

O conteúdo apresenta estudos e introduz técnicas acerca de temas importantes para um negócio, como rentabilidade, formulações analíticas de desempenho, viabilidade econômica e financeira, estrutura de liquidez e análise dinâmica do capital de giro.

 

 

 

Título: Financial Planning & Analysis and Performance Management. (Em inglês)

Autor: Jack Alexander.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Top 9 na categoria Finanças Corporativas da Amazon, é considerado essencial na mesa de CFOs, analistas e demais profissionais do setor.

Aborda insights e discussões acerca das áreas que mais afetam criticamente a efetividade financeira das organizações, além de tocar em assuntos como benchmarking, budgeting e forecasting. 

 

 

 

Título: Princípios de Finanças Corporativas.

Autores: Richard Brealey | Franklin Allen | Stewart Myers.

Avaliação: 5 estrelas.

Top 4 na categoria Finanças Corporativas da Amazon, descreve as principais teorias financeiras corporativas e como aplicá-las para resolver problemas práticos do dia a dia. 

Também aborda finanças comportamentais, o que os gestores financeiros devem e por que fazer e como esses profissionais podem agregar valor à organização.

 

 

 

Título: Indicadores de Desempenho – Dos objetivos à ação – Métodos para elaborar KPIs e obter resultados.

Autores: Andresa S. N. Francischini | Paulino G. Francischini.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Gerir e analisar indicadores de desempenho não é uma tarefa simples. Entre os top 50 da categoria Liderança da Amazon, a obra reúne pesquisa acadêmica e anos de experiência dos autores em consultoria de melhoria de produtividade. 

O livro expõe lições acerca dos processos de definição de objetivos, metas e como monitorá-los para tornar o sistema de medição de resultados ainda mais eficaz.

 

 

Título: A Interpretação das Demonstrações Financeiras.

Autores: Benjamin Graham | Spencer B. Meredith.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Este guia atemporal de Benjamin Graham se mostra essencial para quem está começando a se inserir no mercado de investimentos. 

Aborda conceitos fundamentais sobre como analisar demonstrações financeiras e, com elas, mostra como o investidor pode conhecer profundamente as limitações e avanços da empresa e avaliar suas ações.

 

 

Título: Controladoria Estratégica Aplicada – Conceitos, estrutura e sistema de informações.

Autor: Clóvis Padoveze.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Com o objetivo de mostrar como a função da controladoria pode e deve estar ativamente envolvida na área financeira, o livro de Clóvis Padoveze aborda temas relacionados à análise e estruturação de cenários, simulação do planejamento econômico, gerenciamento de riscos corporativos e sistemas de informação. 

 

Título: O Modelo Dinâmico de Gestão Financeira.

Autores: Michel Fleuriet | Rodrigo Zeidan.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Conhecido também como Modelo Fleuriet, o Modelo Dinâmico de Gestão Financeira ajuda responsáveis pelo planejamento estratégico financeiro de empresas a terem uma visão minuciosa das demonstrações financeiras e a tomar decisões eficientes. 

Com uma metodologia focada na sustentabilidade de empresas a curto e longo prazo, o livro mostra como uma administração financeira inteligente pode preservar a lucratividade da organização e criar valor para os stakeholders.

 

 

Título: Gestão de Alta Perfomance – Tudo o que um gestor precisa saber para gerenciar equipes e manter o foco em resultados.

Autor: Andrew S. Grove.

Avaliação: 5 estrelas.

Top 4 na categoria Ciência da Gestão Empresarial da Amazon, nessa obra, Andrew S. Grove, ex-CEO da Intel, traz considerações a respeito de uma gestão de alta performance e como alcançar altos rendimentos. 

Assuntos como indicadores de desempenho, como manter o foco no resultado e a importância de capacitar sua equipe e conceitos complexos são discutidos através de simples analogias.

 

 

Título: Análise de Demonstrativos Financeiros e da Performance Empresarial – Para empresas não financeiras.

Autor: Flávio K. Málaga.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Saber qual o melhor caminho para começar as análises financeiras e interpretar a performance de resultados é um dos pontos-chaves no sucesso da gestão de empresas não financeiras.

Nessa obra, Flávio K. Málaga traz conceitos aplicáveis na rotina de investidores, gestores de fundo e analistas financeiros, a fim de construir um entendimento sobre perfil de risco e de rentabilidade dessas organizações.

 

 

 

Título: A Culpa é do Meu Contador – Como transformar essa relação em uma parceria estratégica.

Autor: Douglas Gomes Filho.

Avaliação: 4.5 estrelas.

Top 1 na categoria Gestão de Contabilidade e Top 3 na categoria Impostos da Amazon, o guia de Douglas Gomes Filho, que trabalhou durante 30 anos na área, conta sobre as mais diversas situações pessoais. Todas poderiam ter sido evitadas se o empresário tomasse maiores cuidados e fosse mais informado quanto às expectativas em relação ao seu contador.

O livro compila informações úteis a respeito da contabilidade e como o administrador e o contador podem formar relações estratégicas e inteligentes.

 

 

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