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Boas práticas e termos técnicos de cibersegurança que CEOs e CFOs devem conhecer

No cenário empresarial moderno, a segurança da informação tornou-se uma peça fundamental para garantir a estabilidade e a integridade das operações. Com ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas, os CEOs e CFOs desempenham um papel crucial na criação de uma cultura organizacional que priorize a segurança digital – e para isso é fundamental entender os conceitos essenciais da área.

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Como escolher o software de gestão financeira ideal para a sua empresa

A revolução tecnológica tem impactado profundamente a maneira como as empresas operam, oferecendo novas oportunidades para otimizar processos, tomar decisões embasadas e impulsionar o crescimento. E no epicentro dessa transformação, encontram-se os mais diversos tipos de softwares – e o setor financeiro não fica de fora. 

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5 pontos importantes ao assinar uma plataforma de CPM

De acordo com pesquisa feita pela consultoria Palas, 70% das empresas brasileiras entendem a necessidade de inovar, mas somente um terço delas sabe onde e quanto investir.

Nesse sentido, ao planejar investir em uma nova ferramenta para atender as demandas da área financeira, gestores se deparam com algumas dúvidas comuns: Qual é o processo manual que mais toma tempo hoje? Devo considerar um software de ERP ou CPM? Ou talvez uma plataforma de B.I.

O Corporate Finance Institute afirma que o CPM é uma plataforma que serve como braço direito do CFO, oferecendo automatização de demonstrações contábeis; assistência de auditoria e revisão através da análise de inconsistências; planejamento, projeção e modelagem de cenários e riscos; monitoramento de KPIs e geração de reportes financeiros; dentre outras funções.

Agora que você sabe se pode se beneficiar de uma plataforma de CPM, vamos conferir o que levar em consideração na hora de contratar uma delas.

O que considerar ao escolher uma plataforma de CPM?

Sergio Taipe, coordenador de Onboarding no Accountfy, afirma que é importante avaliar o que a ferramenta oferece e qual retorno poderá trazer à organização ao considerar a contratação de uma plataforma de CPM,.

“Partindo dos resultados de performance essenciais que pretende obter com a sua contratação, a empresa deve analisar criteriosamente as funcionalidades que o sistema oferece, mapeando e relacionando com as demandas do projeto de automatização.”

Plataformas de CPM devem automatizar processos repetitivos e manuais e atender às demandas da área financeira que mais despendem tempo e mão de obra para realizar, como fechamento, análise de resultados e ajuste de estratégias, por exemplo.

Uma plataforma de CPM eficiente possui recursos de análise e constrói relatórios visuais e painéis personalizados, monitora e mede KPIs, além de auxiliar com detalhamentos nas tarefas rotineiras. 

Projeção e modelagem também entram nessa lista. Estimar resultados, simular cenários, antecipar necessidades e avaliar decisões como investimento, corte de custos e aplicações é uma das principais funções que uma plataforma de CPM deve oferecer.

1. Tempo do processo de implantação e integração da plataforma de CPM

O relatório LinkedIn Technology Buyers Report – The Age of Agility 20/21, realizado com mais de 2.000 compradores de tecnologia na Europa, Oriente Médio e África, revela que o tempo médio de implantação das contratações em soluções de tecnologia no nível corporativo foi 5,07 meses. Nisso, é importante lembrar qual o prazo de urgência dessa nova ferramenta por parte da organização.

Segundo a pesquisa, esse tempo é longo, pois pode representar falta de suporte pós-venda adequado, além de sinalizar uma implantação mais burocrática. Nisso, é importante lembrar qual o prazo de urgência dessa nova ferramenta e avaliar qual o tempo médio de conclusão das fornecedoras interessadas.

Adolfo Vasconcelos, coordenador de onboarding no Accountfy, afirma que o processo de implantação de um CPM pode ser resumido em seis atividades macros:

1) Definição de quais áreas serão impactadas pela implantação do sistema;

2) Qual será o escopo inicial que o sistema deve suprir;

3) Listagem das prioridades de implantação em termos de informação (por exemplo, atividades mais voltadas ao contábil, como consolidação, ou informações que abrangem mais o gerencial, como visão através de gráficos);

4) Definição do time e dos eventuais líderes para o processo de implantação;

5) Avaliação criteriosa do suporte e de documentos que serão necessários;

6) Definição de um cronograma definindo o que e quando cada atividade deve ser feita.

Apesar de serem tarefas dentro do roteiro de implantação do Accountfy, esses pontos podem ser levados em consideração na hora de se questionar quanto tempo pode levar o processo de qualquer plataforma CPM.

Além disso, se a empresa interessada em assinar o CPM trabalhar com mais de uma ferramenta simultaneamente, é interessante avaliar se a plataforma oferecida tem fácil compatibilidade entre sistemas. 

Uma plataforma de CPM com implementação sistematicamente limitada afetará o tempo de implantação. Enquanto isso, uma solução com integração fácil e acessível resultará em um processo mais bem-sucedido, mais rápido, e mostrará um ROI antecipado.

2. O suporte pós-venda 

Ainda de acordo com os dados da pesquisa do LinkedIn, 56% dos entrevistados dizem que o suporte pós-venda é um fator importante por trás da marca que escolhem. Isso demonstra a preocupação das empresas na hora de contratar um time qualificado e pronto para auxiliar na sua implantação e pós-implantação, além de um bom produto.

Verificar se a empresa contratada oferece uma equipe dedicada a prestar auxílio é essencial para o bom funcionamento da plataforma e melhor aproveitamento de seu uso.

Sinais de que o apoio pós vendas é eficiente: a fornecedora oferece suporte de especialistas em finanças além de TI, além de maior disponibilidade para atendimento, como fins de semana, feriados e madrugada, por exemplo.

Essa equipe ficará responsável por inserir sua empresa na nova ferramenta e também pelos processos de treinamento e implementação, assim como poderá atender sugestões de novas funcionalidades, correção de bugs e ajustes, por exemplo

Além desses quesitos, o mesmo relatório mostra que 47% de todos os compradores de tecnologia dizem que a experiência passada com a solução influencia sua compra. 

3. Nome da marca versus valor da solução

Lembre-se de consultar a reputação da empresa antes de contratar, seja por meio de avaliações disponíveis online ou opiniões de atuais e antigos clientes. Isso pode ser útil para entender se sua entrega é satisfatória e garantir que está escolhendo o produto correto para a necessidade da empresa.

Entretanto, para a Software Advice, consultoria online para seleção de softwares, apoiar-se apenas nessas avaliações e opiniões de terceiros não é suficiente. É importante considerar recomendações que se encaixem em seu contexto, já que a realidade de grandes empresas pode ser diferente da de pequenas empresas, por exemplo.

A consultoria sugere encontrar avaliações de empresas de tamanho semelhante, em seu setor e com casos de uso comparáveis, além de solicitar uma lista de empresas clientes da fornecedora da ferramenta de CPM. Assim, é possível contatá-las sobre suas experiências com a ferramenta.

Pedir para que a empresa apresente os resultados de seus clientes antes e depois do uso da plataforma, conferir os cases de sucesso disponíveis, ou consultar como anda o nome da marca na mídia, por exemplo, são algumas das maneiras para se avaliar esses aspectos.

4. Qual plataforma de CPM oferece melhor experiência ao usuário

Segundo dados da pesquisa feita pela Robert Half, funcionários gastam até 22 minutos por dia lidando com problemas de tecnologia, o que engloba a experiência do usuário. Ter uma plataforma com design intuitivo, clareza, rápida responsividade, flexibilidade e esteticamente agradável é decisor na eficiência do setor e na adaptação do time à nova ferramenta.

Antes da contratação do produto, é importante saber como a plataforma funciona nesses termos. A Xd Ideas, fórum da Adobe para insights e discussão da prática e impacto do design, propõe alguns exemplos de métricas de usabilidade que podem ser avaliadas, tais como: 

  • Taxa de tempo médio para conclusão de tarefas: Segundo a MeasuringU, através de uma análise feita com quase 1200 tarefas, um bom resultado seria 78%. Para calculá-la, divida o número de tarefas concluídas com sucesso pelo número de tentativas.
  • Taxa de tempo médio por tarefa: O tempo de tarefa mede a eficiência e a produtividade do produto ou serviço. Se o usuário passar muito tempo concluindo uma única ação, isso significa que a interação não foi projetada adequadamente. Para calculá-la divida o tempo médio para concluir uma tarefa pelo tempo total de conclusão de todas elas.
  • Taxa de erros durante a experiência: Métrica utilizada para identificar falhas durante o processo de realização da tarefa, tais como botões que não funcionam, cliques em lugares não clicáveis, etc. Para calculá-la, divida o número de erros identificados pelo número de tentativas de realizar uma tarefa.

Caso a comerciante da plataforma não tenha como fornecer esses dados, pode ser interessante solicitar uma demonstração ou um período de uso grátis, por exemplo, para que o interessado avalie esses indicadores.

5. Modelos de contrato

Por fim, decidir o método de contrato da plataforma de CPM é uma das principais etapas do processo de assinatura. A seguradora francesa Axa, em seu guia Tool hire vs. purchase: what makes sense for your business?, sugere duas perguntas que podem esclarecer a escolha do contrato: Com que frequência a ferramenta será usada? Qual é a vida útil da ferramenta?

Além de responder a esses dois questionamentos, também é importante considerar gastos ocultos como treinamento de equipes e manutenção da plataforma, por exemplo, e compará-los no orçamento de produtos comprados ou assinados.

Vantagens e desvantagens da assinatura

Disponibilidade imediata, cobertura de necessidades de curto-prazo, manutenção e suporte da equipe pós-venda e a oportunidade de experimentar o produto sem firmar um compromisso definitivo são algumas das vantagens do modelo de contrato por assinatura. Mas, dependendo do contrato, pode haver multas, prazos de fidelidade, e dependência do suporte técnico da empresa que oferece a plataforma.

Vantagens e desvantagens da compra

Por sua vez, a compra da ferramenta pode significar um bom investimento em longo prazo pois, dependendo do contrato, não há custos adicionais mensais e não há preocupação com prazos e cobranças. Entretanto, pode ser difícil mantê-lo atualizado e exigir um grande custo inicial se comparado a assinatura, além de demandar uma equipe técnica especializada para cuidar de sua manutenção.

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Plataformas de ERP se tornam aliadas nas transações bancárias

Plataformas de ERP têm ajudado a combater alguns dos problemas existentes nas transações bancárias, tais como ineficiências operacionais e burocráticas, além de contribuir com a autonomia das empresas e na avaliação das taxas, de acordo com Diego Bassan, Gerente Comercial no PJBank, em palestra para o ERP Summit 2022.

Com novas regras para transações bancárias impostas pelo Banco Central sobre TEDs, transferências intrabancárias, boletos e cartões de débito, afetando pagamentos em geral, a adoção de tecnologia em pagamentos B2B atingiu um novo nível.

Além disso, a pandemia da Covid 19 acelerou o ritmo dos avanços e foi possível ver uma mudança significativa em direção a pagamentos eletrônicos e automação de pagamentos.

Agora, com a entrada do Open Banking, as plataformas de ERP passaram a incorporar soluções em pagamentos e participar da contratação de produtos bancários. Entenda mais nos próximos parágrafos.

Como plataformas de ERP têm auxiliado a área financeira através do Open Banking

Segundo Bassan, o Open Banking permitiu uma gestão de ponta a ponta dentro das plataformas de ERP, abrindo possibilidade para que instituições financeiras ofereçam produtos e serviços personalizados na própria ferramenta, facilitando movimentações bancárias. O Portal ERP mostra quatro benefícios:

  • Visão agregada das contas: O ERP hoje pode consolidar dados de múltiplas contas em diversos bancos simultaneamente, auxiliando na consulta de movimentações e no gerenciamento de entradas e saídas, por exemplo.

  • Atualizações em tempo real: A atualização feita via API dentro do ERP permite uma visualização instantânea de seus efeitos, auxiliando na tomada de decisões e na conformidade das informações, o que tem facilitado a rotina da área financeira, que não mais precisa baixar e carregar arquivos manualmente.

  • Realização de pagamentos: Facilitando processos de conciliação e possibilitando uma visão unificada de pagamentos e saldos, o ERP pode gerá-los diretamente via API e carregá-los na plataforma do banco, além de possibilitar o encadeamento, quando há necessidade de agrupar recursos de várias contas para realizar um pagamento.

  • Escolha das melhores taxas e condições: Com o Open Banking permitindo o compartilhamento de informações entre partes interessadas, é possível ter acesso amplo e automático às ofertas de produtos e serviços financeiros através do ERP, de acordo com a necessidade da empresa.

ERPs com novas funcionalidades estão surgindo no mercado 

E a tendência é que mais plataformas de ERP com esses serviços surjam. Segundo o relatório 2022 AFP Payments Cost Benchmarking Survey, o uso de cheques comerciais está diminuindo, e o número de empresas que planejam automatizar pagamentos está crescendo.

Esse aumento revela uma oportunidade emergente para as empresas fornecedoras de ERP, que estão vendo recursos de pagamento como nova funcionalidade a ser ofertada aos seus clientes, com grande potencial competitivo. 

Segundo artigo da Mercator Advisory Group, a automação de billing e pagamentos já é um mercado concorrido, com ao menos 100 provedores, mas ainda sem um player dominante, abrindo espaço para novos entrantes com ideias ainda mais inovadoras.

Para a consultoria, a integração das plataformas de ERP ainda tem ajudado empresas não só no pagamento como também no recebimento, já que possibilita aumentar o número de fornecedores que optam por pagar através de métodos digitais, como cartão de crédito virtual, por exemplo.

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Como a automatização pode ajudar na gestão de riscos

Eventos recentes, como a pandemia da covid-19, mostraram como nossa rotina ainda pode ser imprevisível, o que faz com que a gestão de riscos precise estar cada vez mais alerta às movimentações locais e globais, tensões econômicas, crises sanitárias e outros fatores.

Segundo a Global Association of Risk Professionals (GARP), no artigo Risk Management Predictions for 2022: Seeking Alternatives in Times of Uncertainty, mudanças regulatórias, interrupções na cadeia de suprimentos e risco de crédito estarão entre as ameaças que definirão o plano de ação na gestão de riscos para 2022.

A consultoria Gartner estima em seu relatório The Top 8 Cybersecurity Predictions for 2021-2022 que até 2025, 70% dos CEOs exigirão uma cultura de resiliência organizacional para sobreviver a ameaças de ataques e falhas cibernéticas, eventos climáticos severos, distúrbios civis e instabilidades políticas.

E para manter-se preparadas nesse panorama volátil, as empresas precisaram se adaptar por meio da digitalização e novas tecnologias. Com a necessidade de se obter previsões com maior precisão e ter possíveis eventos desfavoráveis no radar, plataformas de automatização mostraram-se grandes aliadas. Veja como nos próximos parágrafos. 

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A automatização como aliada na gestão de riscos

A matéria The Future Of Risk Management Is Automated, publicada pela Forbes, afirma que a automatização na gestão de riscos deixou de ser uma premissa e tornou-se essencial para a detecção, confirmação e previsão de riscos.

Através de tecnologias inteligentes capazes de coletar dados, monitorar variações e calcular cenários, a automatização permite uma visualização dinâmica e completa de potenciais riscos, tanto internos quanto externos, e seus impactos na organização

Mas, além de ter em mãos essas informações, é necessário trabalhá-las. Nesse sentido, a tecnologia na gestão de riscos tem o objetivo de otimizar processos, automatizando não apenas atividades táticas, mas também aprimorando as previsões.

Para o gestor de riscos, as informações extraídas pelas inteligências automatizadas podem auxiliar na hora de localizar pontos de alerta e avaliar precocemente os indícios de riscos e reduzi-los, ou até mesmo evitá-los.

A Financial Management Magazine cita, em seu artigo 5 benefits of an integrated risk management programme, o seguinte exemplo:

“Uma empresa de manufatura que define cronogramas de entrega percebeu que nem todos os atrasos no tráfego rodoviário podem ser driblados, então desenvolveu rotas e protocolos alternativos para alertar os clientes sobre possíveis atrasos.”

As vantagens para a área financeira

De acordo com a Dun & Bradstreet (D&B), companhia americana que fornece dados comerciais, análises e insights para empresas, em seu artigo Automation in Risk Management for Finance Organizations, a automatização da gestão de riscos pode ajudar CFOs e líderes financeiros a aumentar a eficiência dos processos.

A automatização da gestão de riscos auxilia a área financeira a identificar falhas no planejamento orçamentário, se posicionarem com antecedência, reservarem recursos de emergência e organizarem comitês de mitigação. Além disso, também envolve a avaliação e o gerenciamento de  riscos financeiros, que estão diretamente ligados ao desempenho da receita da empresa, podendo ser estimados seus lucros e prejuízos.

Na matéria How automation and analytics enable new ways of measuring and mitigating risk, feita pela PWC, a análise avançada das plataformas de gestão de riscos é capaz de aprender a prever negócios de alto risco, detectando suspeitas nos processos financeiros, como pagamentos duplicados e fraudes.

Ainda, investir em novas tecnologias no  gerenciamento dos riscos demonstra uma abordagem inovadora. Compliance, monitoramento de KPIs financeiros e ESG entram na esfera de proteção com a automatização, cada vez mais importantes para garantir a entrada de novos investidores e clientes.

A TechTarget, empresa americana de serviços de dados para fornecedores de tecnologia B2B, mostra que a automatização oferece benefícios ao gerenciamento de riscos. Alguns deles são:

  • Eliminação de tarefas manuais e risco humano: uma plataforma de automatização pode oferecer maior segurança ao eliminar o risco humano relacionado a atividades de alimentação de dados ao coletar, organizar, categorizar e carregar todas as informações, de forma automática e precisa, além de identificar desvios.

    Além disso, ao deixar as atividades recorrentes atribuídas à plataforma, o tempo e esforço que seriam usados para fazer esse trabalho são direcionados às estratégias de prevenção e análise dos riscos.
  • Confiabilidade: o gerenciamento automatizado ajuda a organização e seus gestores a lidarem com os riscos de forma eficaz, garantindo a integridade dos dados, mostrando-se preparada e fortalecendo o relacionamento com stakeholders, que se sentem mais seguros de aplicarem seu dinheiro na empresa.

    Manter a confiança de que as informações internas e planos de ação estão seguros mantém uma boa reputação e pode trazer destaque em relação às concorrentes.

Como funciona a automatização da gestão de riscos na prática

De acordo com a CentralEyes, empresa de cibersegurança, as plataformas de automatização funcionam, geralmente, através de um banco de dados, que armazena todas as estruturas de ameaças que podem afetar o negócio (vazamento de dados, crises no mercado e falhas de segurança, por exemplo) e um sistema de padrões que irá quantificar a exposição ao risco.

Uma vez que a plataforma tem os dados para converter em outputs, a automatização inicia as etapas de gerenciamento de risco: mapeamento e identificação do risco, análise, priorização, definição do responsável, resposta e auditoria.

Ao longo desse processo, a ferramenta calcula as variáveis por meio de critérios previamente estabelecidos, ao mesmo tempo em que elabora planos de mitigação, e os distribui para os setores de forma automática.

Nessa avaliação, são consideradas as condições ou situações incertas; a probabilidade de uma condição ou situação ocorrer com base no contexto; os efeitos que a ocorrência pode ter e seus resultados; e a ação a ser tomada, como tolerar ou neutralizar, por exemplo. Após isso, a plataforma continua funcionando para monitorar e criar relatórios. Veja como na ilustração:

 

Por que implantar a automatização na gestão de riscos?

Segundo a consultoria McKinsey, em seu artigo Managing the risks and returns of intelligent automation, quase 70% das companhias entrevistadas aceleraram a adoção de novas tecnologias e na digitalização de processos e sistemas, principalmente pós-pandemia.

Essa tendência reforça que o gerenciamento de riscos também se beneficia de ferramentas inovadoras para blindar as empresas.

De acordo com a Deloitte, no relatório Future of risk in the digital era, alavancar a implantação da automatização no gerenciamento de riscos traz inúmeros ganhos:

  • Eficiência: com gerenciamento dinâmico de logins de acesso, armazenamento de processos financeiros em nuvem, automatização da geração de relatórios de atividades suspeitas.
  • Inteligência: com capacidades aumentadas de detecção por meio de visão computacional e identificação de comportamentos anormais associados a violações de compliance para evitar infrações regulatórias.
  • Segurança: risco reduzido da cadeia de suprimentos através de blockchain, monitoramento contínuo de ameaças internas, análise dos dados em grande escala e em tempo real para prever falhas antes que elas ocorram e programar a manutenção.

Mas antes de tudo, é necessário que a organização esteja consciente de que a transformação digital envolve não somente a implantação da tecnologia como também requer um alinhamento estratégico, estrutural e processual, maximizando o proveito que a automatização pode oferecer na gestão de riscos.

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Como uma plataforma de CPM pode ajudar a área financeira de uma construtora?

A construção civil no Brasil passa por um período de instabilidades. Apesar da redução nas tarifas de financiamento, influenciada pela queda nos juros, uma insegurança social freia a aquisição dos lançamentos imobiliários. 

O segmento lida com outras dificuldades como a escassez de matérias-primas, impactada pela crise das commodities e a alta inflacionária. Mesmo assim, a construção civil provavelmente crescerá 2% no país até o final do ano, conforme a pesquisa do Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas

Diante dos desafios, as construtoras devem gerir seus negócios com ampla atenção às margens de lucros. O Corporate Performance Management (CPM), ou gestão da performance corporativa, em português, avança em empresas da construção civil, como técnica para otimizar tempo e recursos. 

Continue a leitura para compreender melhor como uma plataforma de CPM contribui para que as empresas de construção melhorem os seus resultados financeiros.


Como funciona uma plataforma de CPM?

O Gartner explica que o CPM abrange metodologias, métricas, processos e sistemas usados ​​para monitorar e gerenciar o desempenho de uma empresa. A tecnologia auxilia na gestão das informações, no desenvolvimento de planos operacionais e na interpretação dos resultados. 

Uma plataforma de CPM, em geral, pode ser usada simultaneamente com um ERP (sistema integrado de gestão empresarial), programas de contabilidade e de inteligência de negócios, este último também conhecido como BI

O Corporate Finance Institute (CFI) afirma que o CPM utiliza as informações extraídas das ferramentas complementares para levantar insights para os líderes. Essa integração com os demais sistemas permite uma visualização dos dados, a favor da definição de cenários futuros.

Uma plataforma de CPM possibilita o desenvolvimento de estratégias para melhorar o desempenho corporativo. A organização então pode coordenar processos em busca de manter a receita e posteriormente aumentar os lucros.

Como uma construtora pode utilizar uma plataforma de CPM?

As empresas de construção têm inúmeros processos ao longo de suas obras e rotinas de trabalho.

  • Elaboração de projetos;
  • Orçamentos;
  • Gerenciamento e pagamento de mão de obra;
  • Gestão de fornecedores e estoque;
  • Obrigações tributárias, contábeis e fiscais, o que inclui exigências do conselho de classe;
  • Auditorias e outros processos de averiguação de qualidade;
  • Vendas;
  • Entregas e manutenções;
  • Outros.

Essa complexa rede exige fluxos de trabalho bem estruturados para minimizar as chances dos atrasos de obra e não conformidades na construção civil. Cada fase envolve custos que devem ser dimensionados em busca do melhor desempenho.

A tarefa não é simples e os gestores financeiros do segmento têm no CPM uma ferramenta para acompanhar o andamento do projeto, avaliando prazos, cumprimento do orçamento e se as demais metas estão sendo alcançadas.

Quais são os benefícios do CPM na gestão financeira de uma construtora?

O CPM corresponde a um nível de excelência em gestão analítica das finanças corporativas. Com ele, é possível identificar onde o dinheiro está sendo gasto, podendo corrigir atividades onerosas. 

Tratando-se da construção civil, esta correção pode ser o diferencial para uma obra valer a pena. O acompanhamento preciso e contínuo também permite que o líder financeiro tenha previsões de recursos, podendo aprimorar o orçamento e identificar tendências.

A PWC lista uma série de benefícios que o CPM contribui para as organizações, desde estratégias, métricas, planejamento financeiro, relatórios e execução operacional. A partir dessas referências, pode-se especificar os principais pontos que podem contemplar uma construtora.


As construtoras que possuem capital aberto também utilizam o CPM para manter a governança financeira exigida pelos órgãos reguladores, especialmente na transparência das informações e no detalhamento da apresentação dos resultados aos investidores.

Os autores Herbert S. Robinson, Patrícia M. Carrilo, Chimay J. Anumba e Ahmed M. Al-Ghassani, no trabalho científico “Revisão e Implementação de Modelos de Gestão de Desempenho em Organizações de Engenharia de Construção”, afirmam que o CPM é uma ferramenta inovadora para um gerenciamento baseado no conhecimento da organização, o que sustenta os objetivos de longo prazo.

Como a tecnologia pode contribuir para a gestão de desempenho?

Algumas empresas de construção civil usam táticas manuais para fazer a gestão do desempenho de suas organizações. Entretanto, essa metodologia é muito mais suscetível ao erro humano e pode demorar para a sua plena execução.

A adoção de plataformas de CPM acelera os inputs de dados e, a partir do cruzamento das informações, realiza uma checagem dupla da procedência e integridade dos números.

Elas também permitem a criação dos dashboards, o que facilita a visualização e apresentação dos dados para os stakeholders. Por exemplo, os gerentes financeiros da construção civil podem monitorar entregas dos fornecedores e manter uma comunicação contínua, evitando os atrasos das obras.

A PWC recomenda que ao escolher uma plataforma CPM, o gestor financeiro analise os recursos de gerenciamento de riscos. Isso, porque um sistema robusto, que analisa e acompanha continuamente os dados financeiros, oferece percepções de quais riscos realmente valem a pena assumir.  

O Accountfy, por exemplo,  é uma plataforma de CPM que permite uma gestão financeira moderna e conectada, permitindo análises de dados em tempo real, contribuindo para que a liderança tome decisões mais rápidas e melhores.

Considerações de CPM na área financeira de uma construtora

A Gerdau afirma, no Jornal Valor Econômico, que a construção civil brasileira é uma força motriz da economia nacional, mas que ela deve avançar em produtividade, eficiência de gastos, ações sustentáveis e na redução dos prazos para competir com os players internacionais.

Uma cultura de gestão de performance somada ao uso de plataformas de CPM identificam e resolvem problemas de desempenho rapidamente, mantendo os funcionários motivados e dentro do cronograma.

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Como a tecnologia pode ajudar na controladoria financeira

Atualmente as áreas financeiras das empresas se esforçam para se inserir na transformação digital e o controller financeiro se torna peça fundamental dessa nova realidade. 

Isso significa que esse profissional precisa ir além dos modelos tradicionais de suas atividades – como geração de demonstrações contábeis e fechamento de resultados –, usando tecnologia e inovação para otimizar o uso do seu tempo, contribuindo para uma área financeira mais estratégica. 

Como começar a inserir a controladoria na transformação digital

Segundo a consultoria Gartner, esse novo ambiente exige que o controller tenha algumas responsabilidades iniciais:

  1. Redesenhar as operações críticas, usando novas tecnologias digitais para assegurar a execução eficiente das atividades (incluindo no trabalho remoto);
  2. Evoluir o modelo de operação, investindo nessas tecnologias e serviços compartilhados para estimular a eficiência e corte de gastos;
  3. Capacitar seus colaboradores, acabando com possíveis gargalos de conhecimento e aproveitar por completo todos os investimentos em inovação. 

O conhecimento de novas tecnologias é essencial nessa nova realidade e os líderes da área financeira precisam garantir que seus times estejam atualizados. Ainda assim, segundo a Gartner, 60% dessas lideranças acreditam que não tem colaboradores com as devidas competências relacionadas à transformação digital.

Controladoria financeira e o uso de tecnologia

Segundo artigo da consultoria Deloitte, quanto mais a digitalização avança, mais cresce o nível de automatização, incluindo dos processos da controladoria financeira, especialmente as atividades mais repetitivas. 

Coletar, preparar e validar dados, assim como processar reportes para a gerência estão entre essas atividades que podem ser automatizadas.

Para discutir sobre o tema, o Accountfy convidou Solange Marinho, diretora geral do Grupo Controller para discutir o papel da inovação e tecnologia na controladoria financeira. Confira o bate-papo completo abaixo. 

 

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Como a pandemia impulsionou a digitalização da contabilidade

Com as pessoas trabalhando no modelo home-office, muitas passaram a usar mais soluções tecnológicas. Na prática, houve a digitalização e a automação de inúmeras tarefas de um escritório, o que inclui a contabilidade.

Por meio do armazenamento em nuvem, com atendimentos online e demonstrações financeiras automatizadas, a contabilidade conseguiu atingir os resultados já esperados, muitas vezes com redução de custos e menor esforço em rotinas como fechamentos e auditorias.

A transformação digital na contabilidade já acontecia antes da pandemia, mas agora os processos foram acelerados e dificilmente haverá um caminho reverso. O relatório Gartner 2021 confirma que houve um impulso das iniciativas digitais e que é preciso manter o ritmo para escalar os planos de negócios.

Dessa maneira, as empresas precisam considerar o uso de novas tecnologias nos processos de contabilidade se quiserem ganhar mais tempo para atividades estratégicas. 

Continue a leitura e confira as vantagens da contabilidade digital.



Traçando uma contabilidade digital e o papel dos CFOs

Em reportagem publicada pela Financial Times, em janeiro de 2021, Jenna Fisher, diretora-gerente da Russell Reynolds Associates, empresa de talentos especializada em executivos, de São Francisco, diz para os aspirantes aos cargos de diretores financeiros que “produzir demonstrações contábeis é a parte menos atraente do trabalho. A parte divertida é ser o parceiro estratégico de negócios”.

Mas para isso acontecer, muitas companhias precisam passar por uma transformação digital, na qual o líder financeiro conduz os processos junto à contabilidade. Não basta assumir a mudança de sistemas, o CFO deve estimular uma cultura de agilidade, inovação e de análise de dados.

A integração de dados e compartilhamento de informações em tempo real desobrigam a equipe de estar reunida no mesmo espaço físico e possibilita a interação online e o caráter colaborativo. Para habilitar estes funcionários é necessário o treinamento de novas habilidades digitais e flexibilidade quanto às dificuldades que poderão ser encontradas quando essa nova rotina for iniciada.

Implementando a automação certa, cada vez mais CEOs e CFOs estão liberados de atividades repetitivas e estritamente numéricas. Eles agora visualizam os dados, analisam, avaliam as oportunidades e se concentram na tomada de decisão.

Segurança cibernética e mitigação de riscos

Diante das particularidades da contabilidade, suas informações devem seguir políticas de segurança e receber suporte de TI que garanta uma infraestrutura ainda mais segura do que em outras áreas corporativas.

Muitos desses dados compartilhados são sigilosos e para que não ocorra vazamento de informações prejudiciais à organização e seus clientes, é necessário armazenamento em um único local, preferencialmente com a adoção de plataforma de gestão com integração contábil.

Segundo a Blackline Magazine, a contabilidade ao ser digitalizada pode ficar mais vulnerável a perder arquivos ou expor informações, seja por roubo de dispositivo ou ataque cibernético. A orientação está na integração segura com o ERP e outros sistemas, em especial o de gerenciamento financeiro. 

Automação e implicações na contabilidade

Daryl Wang, diretor financeiro da PWC no sudoeste da Ásia, explica que a digitalização e a automação trazem benefícios diretos para as funções financeiras, principalmente se elas estiverem envolvidas no modelo de negócios.

Ainda segundo Wang, o CFO deve utilizar da tecnologia para otimizar seu trabalho, promover a inovação e a melhora de produtos e serviços. Para ele, a digitalização em finanças impulsiona diretamente duas frentes:

  1. Permitir que as empresas extraiam percepções confiáveis sobre os dados de uma única fonte; 
  2. Liberar recursos humanos financeiros para realizar tarefas estratégicas de agregação de valor.

A digitalização da contabilidade é uma destas frentes que dá chances para averiguação das informações em tempo real e traz agilidade e precisão, acompanhada pela evolução dos profissionais.

Chatbots, atualizações automáticas à legislação, lançamento de notas fiscais eletrônicas e envio de informações ao governo fazem parte da rotina da contabilidade corporativa que amplamente pode se tornar digital com o auxílio da automação. Entretanto, o objetivo é ir além da tecnologia e das habilidades técnicas. 

O foco da contabilidade digital é possibilitar uma visão integral e ampla dos dados, com controle dos detalhes e reposicionamento estratégico da companhia sempre que necessário. Desta forma, o departamento financeiro conduz os próximos passos da companhia, estancando possíveis gargalos e estimulando iniciativas inovadoras.

Empresas, que buscam abrir capital ou estar em conformidade com as regras internacionais de contabilidade, devem investir em uma tecnologia que ateste a veracidade de seus dados, bem como a manutenção de registros de seus responsáveis financeiros.

Considerações

A contabilidade conta com inúmeras obrigações à lei, o que eleva o seu grau burocrático que exige atividades repetitivas, revisões constantes e tarefas manuais. Tais características são automatizáveis e sendo assim a tecnologia é incorporada em busca de otimização e qualidade na análise dos dados.

Cabe aos profissionais de finanças embarcarem em uma jornada rumo à transformação digital para que continuem competitivos e passem a ocupar posições mais estratégicas.

Aqui você encontra 5 considerações para o CFO na hora de decidir sobre tecnologia.